sábado, 23 de março de 2013
Igreja de Curitiba paga curso de teologia para Fernandinho Beira-Mar Antes de receber o material ele precisou escrever uma redação com o tema "extremismo religioso no Brasil"
De acordo com o jornal Extra, o curso de teologia a distância que Fernandinho Beira-Mar está fazendo no Presídio Federal de Catanduvas, no Paraná, é pago pela Igreja Batista de Curitiba.
O valor do curso é de R$242 e o professor Robson Ghendini, supervisor dos tutores de Teologia à distância da Faculdade Teológica Batista do Paraná, viajou 400 quilômetros de carro para aplicar a prova ao detento.
O exame para saber se ele estava apto para iniciar o curso foi uma redação de 25 linhas sobre o tema “extremismo religioso no Brasil” e o resultado foi 7,4. “Ele disse: ‘Acredito em Deus’. E falou que seria uma oportunidade para aprender mais. Oramos juntos, antes e depois da prova”, disse Ghendi.
O professor também explicou o curso para o presidiário que recebeu o material do primeiro semestre do curso. A cada três semanas Beira-Mar terá que realizar uma prova para testar seus avanços nos estudos.
Além de ter a possibilidade de se tornar pastor, no final do curso o criminoso poderá abater nove meses de sua pena. Na última semana o traficante Luiz Fernando da Costa foi condenado a 80 anos de prisão por crime de homicídio qualificado ocorrido em 2002, mesmo estando preso na penitenciária de Bangu 1, ele teria ordenado a morte de duas pessoas.
FONTE :GOSPEL PRIME
Jesus Negro”
Chamado de “Jesus Negro”, líder de seita é acusado de matar e comer 3 crianças
Ex-seminarista tornou-se o “assassino canibal” de Papua Nova Guiné
Stephen Tari, também chamado de “Jesus negro” e “assassino canibal”, escapou com outros 48 presos durante a mudança de guarda na penitenciária de Madang, norte de Papua Nova Guiné.
Ele foi preso por causa dos estupros que cometeu, mas é o principal suspeito de matar três meninas e depois comer sua carne e beber seu sangue. Estes crimes nunca foram solucionados, mas Tari, 40, é considerado perigoso pela polícia local. Capturado e preso, estava na penitenciária desde março de 2007. Em 2010, foi condenado por quatro acusações de estupro, mas a falta de provas impediu que respondesse pelos homicídios.
Uma verdadeira caçada humana está em andamento nas selvas de Papua Nova Guiné para localizar os fugitivos.
Ex-seminarista, Stephen Tari conseguiu reunir milhares de seguidores em 2006, quando reuniu um “rebanho” fiel, que para o governo era apenas mais uma seita. Conhecido como o “Jesus Negro”, tudo mudou quando ele foi acusado de matar as meninas que faziam parte de seus discípulos.
Sempre usando longas vestes brancas, ele reunia as pessoas em uma clareira na selva, onde pregava seus ensinamentos. Estima-se que chegou a reunir mais de seis mil pessoas, sempre com a promessa que eles iriam receber recompensas no céu se o seguissem.
Ele começou a perder seguidores rapidamente depois de realizar rituais bizarros. Um deles incluiria o sacrifico humano de uma das meninas, no qual a própria mãe teria bebido o sangue da filha morta, de acordo com parentes da vítima.
Quando chegou na aldeia de Matapi, no interior do país, o pastor Paulo Makura, de uma igreja local, reuniu os moradores e prenderam Tari enquanto ele dormia. Após sua fuga, a polícia disse que teme que muitos de seus antigos seguidores estejam ajudando a escondê-lo. Com informações Daily Mail.
FONTE:GOSPEL PRIME
Pastor proíbe casamentos até que gays também possam se casar
O estado da Carolina do Norte ainda não aprovou a união civil entre pessoas do mesmo sexo
Enquanto o governo do Estado da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, não aprovar a lei que reconhece o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo, nenhum casal heterossexual irá se casar na igreja Green Street United Methodist que fica na cidade de Winston-Salem.
A decisão é do pastor Kelly Carpenter que é favorável à união entre pessoas do mesmo sexo.
“Na igreja Green Street, consideramos que as pessoas do mesmo sexo que estão comprometidas numa relação não são menos sagradas para nós e para a nossa comunidade”, disse ele em um comunicado segundo informou o site da revista Salon.
Para Carpenter os homossexuais precisam ter seus direitos resguardados e não devem ser tratados com indiferença dentro das igrejas. “Consideramos que os homossexuais são dignos de receber os santos sacramentos do casamento. Rejeitamos qualquer noção que os torne cidadãos de segunda classe no Reino de Deus.”
No mesmo texto o pastor metodista mandou um recado para as igrejas da Carolina do Norte pedindo para que elas acolham de forma tolerante os casais gays. “Os casais que assumem um compromisso têm necessidade de uma comunidade que os apoiem e ajudem a crescer na fé e no amor”.
FONTE:GOSPEL PRIME
casametos gay e adoção de crianças por casais do mesmo sexo de que forma encarar tudo isso
Deputados franceses aprovam casamento gay e adoção por homossexuais
A Assembleia Nacional da França (que forma junto com o Senado o Parlamento do país) aprovou nesta terça-feira o polêmico projeto de lei legalizando o casamento gay e a adoção de crianças por casais homossexuais.
Após dias de intensos debates e protestos, o projeto foi aprovado por 329 a 229 votos e agora precisa passar pela aprovação do Senado, o que deve ocorrer em abril.
Os parlamentares já haviam passado uma lei redefinindo o casamento como uma contrato entre duas pessoas e não necessariamente entre um homem e uma mulher.
Há meses o assunto vem mobilizando, em todo o país, defensores e opositores do "casamento para todos", como é chamado o projeto de lei.
A proposta divide a sociedade: ela vem sendo combatida pela Igreja Católica e pelos partidos de direita, enquanto é apoiada pelos socialistas – do presidente François Hollande, e por outros grupos de esquerda.
Especialistas dizem que mais importante que a orientação sexual, é o vínculo dos pais com a criança
Por Lecticia Maggi, iG São Paulo | 01/05/2010 09:50
A decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), da última terça-feira, de permitir que duas mulheres do Rio Grande do Sul registrassem os filhos adotivos no nome das duas reacendeu a polêmica em torno da adoção de crianças por casais do mesmo sexo.
Foi a primeira vez que o STJ se manifestou sobre o assunto e, com isso, abriu jurisprudência para que outros casais também obtenham decisão favorável na Justiça. Rapidamente, a Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) se manifestou contra o STJ. O padre Luiz Antônio Bento, assessor da comissão para vida e família da CNBB, disse que a decisão tira da criança a possibilidade de crescer em um ambiente familiar formado por pai e mãe. “Nem sempre o que é legal é moral e ético”, afirma.
De acordo com psicólogos ouvidos pelo iG, ser criado por dois pais ou duas mães não prejudica o desenvolvimento da criança nem faz com que ela se torne homossexual também. “O desenvolvimento independe dos pais serem hetero ou gays. A criança precisa se identificar com uma figura que lhe dê carinho, apoio e educação. O que importa é o vínculo e se aqueles pais realmente quiseram adotá-la”, afirma a psicóloga Mariana de Oliveira Farias, autora do livro “Adoção por Homossexuais - a família homoparental sob o olhar da psicologia jurídica”. Segundo ela, é importante que a criança tenha contato com pessoas de ambos os sexos, mas elas podem ser avós, tios e primos.
Segundo a psicóloga e advogada Tereza Maria Costa, que por mais de 10 anos atuou na Vara da Infância e Juventude de Juiz de Fora (MG), não há nenhum estudo que comprove que crianças criadas por pais gays também tenham tendência à homossexualidade. Para Tereza, a orientação sexual tem mais a ver com questões biológicas do que com o meio em que a pessoa vive. “Com todo o preconceito que existe, tenho certeza que se alguém pudesse optar escolheria ser hetero”, diz. “Não vejo como escolha. Ou a pessoa assume e tenta viver bem ou passa a vida camuflada”, diz.
Como contar
Uma das questões recorrentes é como e quando contar ao filho que ele possui dois pais ou duas mães. Segundo Mariana de Oliveira, não há uma idade certa para que o assunto seja discutido. “Os pais devem responder sempre de acordo com as perguntas que forem feitas, mas tomando cuidado para não ultrapassar os limites que a criança possa entender. Às vezes, a ansiedade dos adultos é maior que a dos filhos”, afirma.
Há várias formas se de contar, mas uma delas, diz, é explicar, primeiramente, que não há só um tipo de família e com certeza a criança deve ter um coleguinha com pais separados ou criado pela avó. “Pode-se dizer que a família que a concebeu por algum motivo não pôde ficar com ela, mas o casal a procurou, a ama muito e por isso a adotou”, afirma Mariana.
Tereza acrescenta também que é importante tratar a questão como natural, apesar de não ser convencional. “Isso faz com que, desde cedo, o filho aprenda a ter respeito pela diversidade”, diz ela, e completa que, se o assunto for bem trabalhado, a própria criança passará a defender os pais caso seja alvo de preconceito. “Flui normalmente, ela passa a admirá-los pelo que eles são e a homossexualidade vira 2º plano”.
As especialistas concordam em dizer que nunca se deve ser negada a adoção a um casal pelo simples fato de eles serem homoafetivos, mas é preciso avaliação. “Como há casais heteros que não tem estrutura e condições de criar um filho, também tem casais homos que não têm".
Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/psicologos-aprovam-adocao-por-gays/n1237602132551.html
veja o que o recem eleito PAPA diz a respeito da união matrimonial gay
Casamento gay é “um ataque destrutivo ao plano de Deus”, disse papa
Quando era bispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio chegou a ir contra o governo argentino que legalizou a união entre pessoas do mesmo sexo
Em julho de 2010, quando atuava como arcebispo de Buenos Aires, Jorge Mario Bergoglio foi contra a decisão do Senado da Argentina que aprovava o casamento entre pessoas do mesmo sexo e disse que a união gay era “um ataque destrutivo ao plano de Deus”.
Além de ser contra o casamento, Bergoglio também se posicionou contra a adoção de crianças por homossexuais e acabou sendo criticado pela presidente Cristina Kirchner.
Ao saber sobre as declarações do religioso, Kirchner que estava na China respondeu dizendo que o arcebispo e outros religiosos estavam “nos tempos das cruzadas” enquanto o governo só estava olhando a realidade da sociedade argentina.
Nascido na capital argentina em 17 de dezembro de 1936, Jorge Mario Bergoglio foi ordenado como sacerdote aos 32 anos e ordenado como bispo titular de Auca e auxiliar de Buenos Aires em 1992 pelo então papa João Paulo 2º.
Sua nomeação como arcebispo também foi feita pelo papa falecido que em 2001 o recebeu como cardeal.
Bergoglio é jesuíta e se formou como técnico químico antes de ir para o seminário de Vila Devoto, em Buenos Aires. Ele também estudou teologia em seu país e foi para a Espanha aprofundar seus conhecimentos na universidade Alcalá de Henares.
FONTE:http://noticias.gospelprime.com.br/casamento-gay-plano-deus-papa/
Páscoa qual o significado desta data onde todos só pensam e chocolate ?
"A PÁSCOA NO MEIO EVANGÉLICO"
Páscoa! Festa de ressurreição de Jesus!
Como que por unanimidade, muitos fazem essa declaração...
Infelizmente poucos sabem a verdadeira origem dessa festa. Pois, nem é preciso dizer que por parte dos incrédulos, a ignorância os fazem pensar que a Páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor. É uma ignorância alimentada pela tradição.
Mas que dirão daqueles que crêem no Senhor Jesus Cristo, no sangue precioso que Ele derramou na cruz pelos nossos pecados, e que, portanto se entregaram as suas vidas à Ele?
São a esses a quem este trabalho se destina.
A ORIGEM...
Se fôssemos ver a origem da páscoa, isto é, a verdadeira páscoa, que é bíblica, ela se encontra no livro de Êxodo, capítulo 12, onde o Senhor declara uma série de ordenanças ao seu povo, Israel, para ser lembrada à posteridade, e cumprida. Isto é, a páscoa foi instituída por Deus para Israel. E o significado desta festa se encontra no versículo 12, onde se diz o seguinte:
"Porque naquela noite passarei pela terra do Egito, e ferirei todos os primogênitos na terra do Egito, tanto dos homens como dos animais; e sobre todos os deuses do Egito executarei juízos; eu sou o Senhor".
Tem-se aí portanto, o motivo da páscoa: A morte dos primogênitos dos egípcios, e a execução do juízo de Deus sobre todos os deuses egípcios. E em outras passagens, são reforçadas o sentido da Páscoa:
"Quando, pois, tiverdes entrado na terra que o Senhor vos dará, como tem prometido, guardareis este culto. E quando vossos filhos vos perguntarem:
Que quereis dizer com este culto?
Respondereis: Este é o sacrifício da páscoa do Senhor, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriram os Egípcios, e livrou as nossas casas." (Êxodo 12:26,27).
O significado da páscoa também é a da libertação do jugo dos egípcios (Êxodo 12:42): "Esta é uma noite que se deve guardar ao Senhor, porque os tirou da terra do Egito...". Como se vê, o seu significado é bem diverso daquele que o mundo vê: a ressurreição do Senhor Jesus; pois, não existem bases sólidas para tal argumento, visto que a ressurreição foi uma conseqüência da perfeição do Senhor Jesus, uma vez que ele não cometeu nenhum pecado, portanto, não poderia permanecer morto. E também, a garantia da Sua vitória sobre a Morte, fazendo valer assim a Sua promessa de vida eterna, a plena, para todos aqueles que creram e se entregaram a Ele. Mas em nenhuma parte das Escrituras diz que a páscoa é a comemoração da ressurreição do Senhor; nem no Velho, quanto mais no Novo Testamento.
Portanto, ao se tratar de definir um sentido diferente daquilo que Deus estabeleceu para uma festa por Ele ordenado, é o mesmo que estivesse torcendo e distorcendo a Sua Palavra. Sejam quais os motivos apresentados.
E uma das evidências dessa distorção é pelo fato de que a páscoa católica - hoje oficialmente adotada no mundo, inclusive no meio evangélico - jamais deva coincidir com a páscoa judaica. No entanto, isso nem sempre acontece, pois: "O Concílio Eclesiástico de Nicéia (325) reajustou o calendário numa tentativa de evitar a coincidência da Páscoa com o Pessach," (a páscoa judaica)..."o que entretanto vez por outra ainda ocorria" (1). Se apelou inclusive, ao matemático Gauss, para estabelecer uma fórmula simples e prática no cálculo da data da páscoa, visto que todas as festas móveis católicas, dependiam do dia da páscoa (2).
A razão de tudo isso é pelo fato de que o calendário hebraico é lunar, isto é, baseado no ciclo da Lua; enquanto que o calendário dos católicos - o gregoriano - é solar. Trazendo assim complicações no estabelecimento de datas, visto que a páscoa judaica "moveria" dentro do calendário gregoriano, podendo coincidir dessa forma, com a páscoa dos católicos. Principalmente levando em conta de que a páscoa judaica duraria uma semana, tornando mais fácil essa coincidência. E é o que eles não querem. Pois, senão, de outra forma, não teria justificativa, visto que é mais fácil adotar a páscoa dos judeus. Isto é, aparentemente fizeram a questão de não seguir os preceitos bíblicos da páscoa, pois, teriam de respeitar rigorosamente a data, e o motivo da comemoração (e que é bem diferente a da tradição católica, onde a páscoa é a ressurreição, e não a morte do Cordeiro, nem tão pouco era considerado a saída do Egito).
Outra coisa a ser considerada é de que a igreja católica, permitiu a matança dos judeus, nas festas das páscoas, sob uma falsa acusação de que estes usavam o sangue das crianças "cristãs" para a confecção dos pães ázimos (3).
Os pães ázimos - isto é, pães sem fermentos - fazem parte do preceito bíblico para a comemoração da verdadeira páscoa, que é judaica.
Para esse caso, reparamos um odioso anti-semitismo, bem evidente na Idade Média, onde não somente desprezaram os preceitos bíblicos da páscoa, estabelecendo os seus próprios, como também ignoram o sentido dos pães ázimos, dando uma versão pervertida ao povo, que crê cegamente nas suas doutrinas.
O anti-semitismo pode perfeitamente bem explicar todas essa distorções.
PÁSCOA, OU A CEIA DO SENHOR?
O próprio Senhor Jesus, quando instituiu a Ceia do Senhor, se deu no dia da páscoa (Mateus 26:17-19; Marcos 14:12-16; Lucas 22:7-13), e não foi pela Sua ressurreição que le a instituiu, e sim, em memorial a Ele, e anunciando a Sua morte, até que Ele venha a nos buscar (I Coríntios 11:26).
Isto é, a Ceia do Senhor se deu justamente na páscoa porque, a verdadeira páscoa era Ele (I Coríntios 5:7), que estava preparado para morrer pelos nossos pecados - a de ser crucificado. Por isso que foi chamado de Cordeiro de Deus que tira os pecados do mundo (João 1:29), porque Ele é o Cordeiro a ser sacrificado, a páscoa, para derramar o Seu sangue pelos nossos pecados; pois, sem tal sacrifício, nenhum homem poderia aproximar de Deus, e entrar em comunhão com Ele, ganhando assim a vida eterna.
Razão pelo qual, uma vez feito tal sacrifício, o único verdadeiro e perfeito, deixaria de ter sentido a páscoa, uma vez que o antigo pacto foi consumado. Foi por essa razão que o Senhor Jesus se reuniu com os seus discípulos, para realizar a última páscoa - a válida - e estabelecer o novo pacto, mais abrangente, e debaixo da graça: a Ceia do Senhor.
Ora, se o irmão pretende celebrar a páscoa, ele deverá seguir à risca os mandamentos que Deus deu a Moisés!
Terá de deixar de participar da Ceia do Senhor periodicamente (geralmente mês a mês), pois, a páscoa só se dá por volta dos meses de março/abril de cada ano. Visto que era celebrada no mês de abibe, no dia 14 por diante, e deverá imolar um cordeiro, e comer por sete dias, pães ázimos e ervas amargas...(Êxodo 12:2-8-15).
Não imolando o cordeiro, mesmo assim, teria de ser com pães ázimos, e já terá transgredido a Lei de Deus!
Mas acontece que a páscoa é um mandamento somente para o povo de Israel, e não para os outros povos, quanto mais para a Igreja de Cristo, pois senão teriam de seguir à risca, todos os preceitos que Deus deu a este povo.
É uma celebração exclusiva do povo de israel, pois nós temos em Êxodo 12:3 o seguinte:
"Falai a toda a congregação de Israel..."
É uma festa que deve ser guardada por todos os filhos de Israel (Êxodo 12:47).
E mais, o estrangeiro não deve comer dela (Êxodo 12:43). Se por acaso, um estrangeiro, um gentil, quiser participar da páscoa, deve ser circuncidado (Êxodo 12:43).
Circuncidará um salvo em Cristo Jesus para participar da páscoa?
É estar debaixo da Lei, e não da graça! E tanto pelo fato de estar debaixo da Lei que, caso um homem, filho de Israel, se não comemorou a páscoa, deve ser extirpado do povo de Deus; em outras palavras, executado (Números 9:13). Era portanto, um mandamento severo, um pacto feito entre Deus e Israel, assim como o mandamento de guardar o sábado. Logo, se nós fossemos comemorar a páscoa, nos colocaríamos ao mesmo pé de igualdade com os adventistas do sétimo dia.
A ORIGEM PAGÃ DA PÁSCOA ATUAL
A páscoa que se comemora no dia de hoje, não se assemelha nem um pouco com a páscoa bíblica, e que faz parte da Lei que Deus ordenou a Moisés, e que era destinada a todo o Israel. Pelo contrário, essa páscoa que conhecemos é completamente estranha aos preceitos bíblicos, e que se reveste de outros valores sob o disfarce do cristianismo nominal.
Acima de tudo, o seu paganismo que se demonstra em duas evidências:
O ovo e o coelho, são símbolos que vieram dos antigos povos, como os egípcios e os persas, além de outros. Nesse caso, os ovos eram tingidos, e dados aos amigos, e os chineses as usavam nas festas de renovação da natureza (4). E como peças decorativas pagãs, chegaram a nós, proveniente de regiões como a Ucrânia, sob o nome de pessankas (5).
É rica as simbologias pagãs relacionadas com os ovos. Segundo Cirlot, são emblemas da imortalidade, encontrados nos sepulcros pré-históricos da Rússia e da Suécia. E também é usado como escrita hieroglíficas dos egípcios, considerado como o que é potencial, o princípio da geração, o mistério da vida; sendo usado pelos alquimistas. Enfim, o ovo é o símbolo cósmico na maioria das tradições, desde a Índia até aos druidas celtas (6).
Para os egípcios, o deus Re nasceu de um ovo; para os hindus, Brahma surgiu de um ovo de ouro - Hiranyagarbha - e que depois, com a casca, fez o Universo. Para os chineses, P'an Ku, nasceu de um ovo cósmico (7).
Ele é o símbolo de fertilidade, usado como talismã pelos agricultores. E tem diversas superstições ligadas ao seu uso (8).
Na mitologia grega, os gêmeos Castor e Pólux, nasceram de ovos "botados" (pasmem!) por uma mortal, Leda, quando fora seduzida por Zeus, que lhe apareceu sob a forma de um cisne! (9) O ovo era, na verdade, considerado por diversos pagãos, como a origem dos seres humanos (10).
Quanto ao coelho da páscoa, provém da lebre sagrada da deusa Eastra, uma deusa germânica da primavera (11).
Era ela, a lebre, quem que trazia os ovos; e que em outras regiões, como na Westphalia (Alemanha), tal papel era exercido pela "raposa da páscoa"; ou, na Macedônia (Grécia), por "Paschalia" o espírito do dia (12).
Porém, prevaleceu como símbolo da fertilidade, a lebre (ou o coelho), porque já era conhecida como tal durante muitos anos. E, em várias regiões, a lebre era considerada uma divindade. Ela está relacionada com a deusa lunar Hécate na Grécia; e, além da Eastra, tem-se o equivalente que é a deusa Harek dos germanos, que era acompanhada por lebres (13), consideradas como símbolos da fertilidade, devido à grande capacidade de se reproduzir, e, segundo os anglo-saxões, como também os chineses, associada à Primavera(14).
É interessante notar que a lebre (ou o coelho) é considerado como um animal imundo (Deuteronômio 14:7). E que só recentemente é que a páscoa está sendo comemorada como uma festa em homenagem à primavera, em Israel, (ligada portanto, com os ritos da fertilidade) (15). Isto é, já se tem uma contaminação pagã na páscoa judaica, e que outrora era considerada bíblica. E com muita razão:
A páscoa judaica já há muito tempo deixou de ser bíblica visto que não tem mais eficácia, pois, a verdadeira páscoa - o Senhor Jesus - já foi consumado lá na cruz. Por esse motivo é que Deus permitiu a destruição do Templo de Salomão, cerca de 70 d.C., para que fosse impedido a comemoração da páscoa. Pois, tal comemoração, juntamente com outros preceitos, prenderiam os judeus à Lei, ao antigo pacto, e que deixou de ser válido. Além disso, os sacrifícios de holocausto (que fazem parte da Lei), só poderiam ser realizados no Templo, e não em outro lugar.
Tendo isso em conta: de que a própria páscoa, instituída por Deus, deixou de ser válida; quanto mais não seria anti-bíblica a comemoração da páscoa do mundo, cuja procedência é claramente pagã?
CONCLUSÃO
A páscoa que se comemora atualmente faz parte das chamadas festas cíclicas pagãs, onde se presta grande importância na guarda das datas, dias, meses, etc. E para esse caso, é bom nos lembrarmos da advertência data pelo apóstolo Paulo:
..."agora, porém, que já conheceis a Deus, ou melhor, sendo conhecidos por Deus, como tornais outra vez a esses rudimentos fracos e pobres, aos quais quereis servir?
Guardais dias, e meses, e tempos, e anos"... (Gálatas 4:9-10).
A verdadeira páscoa foi consumada quando o nosso Mestre e Senhor foi crucificado na cruz. Portanto, não tem mais sentido para nós a sua comemoração, visto que não representa sequer o ressurreição de Jesus, e sim, a revitalização de uma festa milenar e pagã de fertilidade.
O nosso alvo é a importância da morte do Senhor Jesus, e devemos nos lembrar disso, até a volta d'Ele, para nos buscar; isto é, devemos lembrar da Sua morte na Ceia do Senhor.
NOTAS:
(1) "PÁSCOA" in Enciclopédia Judaica, v.3, pag.956 (ed.67).
(2) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Globo, v.VIII, sem página.
GAUSS, Karl Friedrich - "um dos grandes expoentes matemáticos de tôda a história" (Barsa, v.6, pag.435, edição de 69).
(3) "PÁSCOA" in Enciclopédia Brasileira Mérito, v.15, pag.45.
Enciclopédia EPB Universal, v.9, pag.2704.
(4) "PÁSCOA" in Enciclopédia Delta Universal, v.11, pag. 6125 (ed.80).
"Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(5) "Páscoa Ucraniana" in Shopping News-City News, 28 de março de 1982, pag.9.
"No Brooklin, duas senhoras se preparam para a Páscoa ucraniana" in Gazeta de Santo Amaro, 3 de abril de 1982.
(6) "Ovo" in "Dicionário de Símbolos" de Juan-Eduardo Cirlot, pag. 435.
(7) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia" da Ed. Três, v. III, pag.718.
(8) IDEM, ibidem.
(9) IDEM, ibidem.
"LEDA" in Grande Enciclopédia Delta Larousse, v.7, pag.3951 (ed.70).
(10) "Páscoa: que significa realmente?" in Jornal da Tarde, 7 de abril de 1982.
(11) "Os ovos" in "Homem Mito e Magia"...
(12) IDEM, ibidem.
(13) "Lebre" in "Dicionário de Símbolos" de Cirlot, pag. 337.
(14) "Páscoa, comemoração universal" in Shopping News-City News-Jornal da Semana, 26 de março de 1989, pag.43.
(15) "PÁSCOA" in Enciclopédia Universal Gamma, v.8, sem página (ed.84).
fonte:http://www.angelfire.com/in/zadoque/peschah.html
segunda-feira, 18 de março de 2013
Arquivo de igreja evangélica moderna O Que há de Errado com o Apelo na Pregação? Postado em Vida Prática com as tags a problemática do apelo evangelístico, a verdadeira conversão, apelo evangelístico, arrependimento do pecador, banco de penitentes, Charles Finney, cristianismo, doutrina, evangelismo, igreja evangélica moderna, igreja primitiva, João Wesley, metodista, novos convertidos, o problema do evangelismo, o que há de errado com o apelo na pregação, pragmatismo cristão, promoção celestial, propaganda enganosa, protestantismo, quem quiser aceitar Jesus
“A simples aceitação de um ensinamento verdadeiro sobre a pessoa de Cristo, sem o coração ter sido ganho por Ele, e a vida ter sido devotada a Ele, é apenas mais outra etapa deste caminho “que ao homem parece direito”, mas cujo fim “são caminhos da morte”. A.W. Pink
Ao contrário do que a maioria de nós crentes imagina, o apelo feito no final do culto para que o perdido entregue sua vida à Cristo, é uma prática relativamente nova, portanto completamente desconhecida dos apóstolos. Durante seus primeiros 1.800 anos, o cristianismo se desenvolveu sem a famosa ajuda do apelo, “Quem quiser aceitar Jesus, levante sua mão”. Há propósito, alguém já encontrou o termo, “Aceite a Cristo” no novo testamento?
“Foram os Metodistas e os Evangelistas reavivalistas do século XVIII que deram luz a esta novidade no cristianismo que se chama de “apelo”. Esta prática de convidar pessoas que desejam orações a colocar-se de pé e vir à frente para recebê-las surgiu de um evangelista Metodista chamado Lorenzo Dow. Posteriormente o reverendo James Taylor foi um dos primeiros a chamar pessoas para virem à frente em sua igreja em 1785 no Tennessee. O primeiro uso do altar de que se tem registro com relação a um convite público aconteceu em 1799 em um acampamento metodista em Rio Vermelho, Kentucky, E.U.A. [117]
Mais tarde, em 1807 na Inglaterra, os metodistas criaram o “banco de penitentes”. [118] Agora, os pecadores ansiosos tinham um local para confessar seus pecados ao serem convidados para vir à frente. Este método chegou aos Estados Unidos dentro de poucos anos. O evangelista Charles Finney (1792-1872) acatou este “banco de penitentes”. Finney começou a usar este método a partir de sua famosa cruzada de 1830 em Rochester, Nova Iorque. [119] O “banco de penitentes” localizava-se defronte ao lugar onde os pregadores se postavam no púlpito. 120[120] Ali tanto pecadores como santos carentes eram convidados a ir à frente para receber as orações do ministro. [121] Finney elevou o “apelo ao altar” ao nível de uma obra de arte. Seu método consistia em pedir àqueles que queriam ser salvos para que se levantassem e fossem à frente. Finney tornou esse método tão popular que “após 1835, chegou a ser um elemento indispensável no moderno evangelismo”. [122]
Com o tempo, esse “banco de penitentes” dos acampamentos feito em fazendas e beira de estradas foi substituído pelo “altar” no salão da igreja. O “caminho de serragem” usado nos acampamentos deu lugar ao corredor da igreja. Assim, pois, surgiu o famoso “apelo ao altar”. [124] Talvez o elemento mais dominante proporcionado por Finney ao moderno cristianismo foi o pragmatismo. Por pragmatismo quero dizer a crença de que se algo funciona ou dá resultados, então deve ser apoiado ou aceito. Finney acreditava que o NT não ensinava nenhuma forma determinada de adoração. [125] Ele ensinava que o único propósito da pregação é ganhar almas. Qualquer mecanismo que ajudasse atingir esta meta poderia ser aceito. [126] Sob Finney, o evangelismo do século XVIII se converteu em uma ciência e foi integrado à corrente principal das igrejas. [127] O cristianismo moderno nunca se recuperou desta ideologia antiespiritual. É o pragmatismo, não a Bíblia ou a espiritualidade, que governa as atividades da maioria das igrejas modernas. (Posteriormente as igrejas atentas aos seus “índices de audiência” foram além de Finney). O pragmatismo é daninho porque ensina que “os fins justificam os meios”. Se o fim é considerado “santo”, qualquer “meio” é válido. Por estas razões Charles Finney é aclamado como “o reformador litúrgico mais influente na história da igreja americana”, [e em conseqüência, da igreja moderna]. [128] Do ponto de vista do genuíno protestantismo, é necessário que a doutrina esteja rigorosamente de acordo com as escrituras para poder ser aceita. Mas pela prática da igreja, tudo é válido desde que resulte em novas conversões! Em todos os aspectos, o Evangelismo reavivalista converteu a igreja em um ponto de pregação, restringindo a experiência da ekklesia a uma missão evangelística. [129] Isto normatizou os métodos reavivalísticos de Finney e criou personalidades do púlpito como a atração dominante. A igreja passou a ser uma questão de preferência individual em vez de ser uma questão coletiva. [130]
Em outras palavras, a meta dos reavivalistas era levar pecadores individualmente a uma decisão individual, por meio de uma fé individualista. Como resultado, a meta da Igreja Primitiva — a edificação mútua e o funcionamento de cada membro manifestando Jesus Cristo coletivamente diante dos principados e potestades — perdeu-se completamente. [131] Ironicamente, João Wesley, [a quem muito admiro],um dos primeiros reavivalistas, compreendeu os perigos do movimento reavivalista. Ele escreveu que “o cristianismo é essencialmente uma religião social [...] transformá-lo em uma religião solitária é certamente sua destruição”. [132] O último tempero que o Reavivalismo agregou à liturgia protestante foi fazer o “apelo ao altar” após um hino. Esta é a liturgia que domina o protestantismo até hoje”.
Frank A. Viola
O texto acima introduz um pouco de luz sobre o tema, nos fornecendo mais condições de entender alguns fatores pelo qual as coisas se encontram como estão. A problemática do apelo, é que numa área de extrema complexidade, a salvação do indivíduo, ele apela para um recurso extra bíblico. O apelo também não leva em consideração a necessidade de arrependimento do pecador, como condição para a sua salvação, como as escrituras determinam, “Disse Jesus: Se não se arrependerem, todos de igual modo perecerão”. Lucas 13:3. Mas alguém pode observar, “mas o que pode haver de errado em algo que é extra bíblico, se esse recurso ajuda as almas a se encontrarem com o salvador?” Realmente ajudaria se não atrapalhasse. O apelo acelera um processo que jamais poderia ser apressado. No evangelho, Jesus ensina justamente o oposto:
“Grandes multidões estavam seguindo Jesus. Então Ele fez um discurso assim: “Todo aquele que quer ser meu seguidor deve amar-Me bem mais do que ao seu pai, mãe, esposa, filhos, irmãos ou irmãs – sim, mais do que a própria vida; caso contrário, não pode ser meu discípulo.
E ninguém pode ser meu discípulo se não carregar sua própria cruz e seguir-Me. Mas é preciso pensar muito antes de resolver. Pois quem começaria a construção de um edifício sem primeiro fazer os cálculos e depois verificar se tem dinheiro suficiente para pagar as contas! Para que não aconteça que, depois de haver posto os alicerces, e não a podendo acabar, então todo mundo se riria dele! Estão vendo aquele sujeito ali diriam em tom de gozação: ‘Começou aquela construção e ficou sem dinheiro antes de terminar!’
E qual é o rei que algum dia pensou em ir à guerra sem primeiro sentar-se com os seus conselheiros e discutir se seu exército de 10.000 tem força suficiente para derrotar os 20.000 homens que vêm marchando contra ele’! Se acharem que não, enquanto as tropas inimigas ainda vêm longe, ele mandará uma comissão para combinar as condições de paz. “Assim ninguém pode ser meu discípulo se primeiro não resolver abrir mão de todas as outras coisas, por mim”.
Lucas 14: 25 a 33
Observe que apesar da missão do messias ser fundamentalmente o resgate da humanidade, em momento algum ele minimiza ou rebaixa o padrão pelo qual os homens devem recebê-lo. Querer resolver tudo em um só evento, em algo de tamanha magnitude, é um erro crasso, é o calcanhar de Aquiles da pregação do evangelho. A verdadeira conversão é algo muito mais superior e complexo do que a nossa vã teologia supõe, podemos notar isso pelos termos que Jesus apresenta para aceitar alguém ao seu lado. Na verdade nós é que precisamos ser aceitos por Jesus, e não o contrário como se diz irresponsavelmente. Essa conversa de que a salvação é gratuita é verdade, mas com certas considerações, e jamais sem elas. Oferecer a salvação como a um brinde que pode ser recebido incondicionalmente, é propaganda enganosa, uma mentira maldosa para com os pobres ouvintes.
“É impossível alguém se arrepender [segundo os padrões de Cristo] sem ter uma profunda decepção consigo mesmo”
Com esse tipo de apresentação que nos acostumamos a fazer do evangelho, não me admiro que a maior parte dos conversos abandone o caminho após uma leve ciência dos fatos, e outra parcela gigantesca das chamadas ovelhas, estejam na igreja simplesmente interpretando o personagem do cristão, após descobrirem que foram impulsionadas a optarem precipitadamente por um salvador, do qual não conheciam absolutamente nada. E o que as mantém na congregação então? É simples, disseram a elas que a salvação eterna lhes foi oferecida em troca de um consentimento verbal e público de que Jesus era o filho de Deus, o salvador. E que após essa “promoção celestial”, o que se esperava deles seria penas uma leve freqüência nos cultos, algum dinheiro, seguido do abandono de meia dúzia de maus costumes. Como dizem alguns sóbrios homens de Deus, “Nunca ninguém ofereceu tanto, por tão pouco”.
“A natureza da salvação de Cristo é deploravelmente deturpada pelo evangelista de hoje. Eles anunciam um Salvador do inferno ao invés de um Salvador do pecado. E é por isso que muitos são fatalmente enganados, pois há multidões que desejam escapar do Lago de fogo que não têm nenhum desejo de ficarem livres de sua carnalidade e mundanismo”. A.W. Pink
Outra questão que facilitou a introdução cega do apelo foi a má interpretação da palavra Crer. No mundo secular, a palavra crer tem um significado diferente do que há na bíblia. A igreja de um modo geral, influenciada pelos reavivalistas, pegou textos sobre o tema e os interpretou segundo o contesto humano:
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. João 3:16
“Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Marcos 16:16
“Quem crê nele não é condenado”. João 3:18
Num país cristão, se você perguntar as pessoas se elas acreditam em Jesus, a maioria dirá que sim, claro! Elas entendem que estamos perguntado se elas acreditam na existência da pessoa e da obra de Jesus Cristo. Mas o problema é que o texto não está questionando isso. O que o texto está indagando é se a pessoa acredita no que Jesus fala, e não se acredita em sua existência pessoal. E isso faz alguma diferença? Claro, faz toda a diferença, porque se tratam de coisas absolutamente diferentes! Acreditar na existência de Cristo e de sua obra, não exige nada de mim. Mas acreditar em suas palavras significa o fim da minha vida como a conheço, significa a morte do meu ego, a extinção de minha independência, a renuncia das coisas que amo, mas que me fazem mal, e o montante de tudo isso é alto demais para que seja calculado em alguns minutos. É por isso que uma decisão dessas não pode levar apenas alguns momentos. O apelo é a causa do exorbitante número de decisões por Cristo abortadas.
“Quem vende propostas de baixo risco são comerciantes de mercadorias falsificadas. É exatamente isso que as igrejas modernas estão oferecendo”
Em minha igreja jamais faço um apelo. E algumas pessoas me perguntam, “Mas como você sabe que alguém entregou sua vida à Cristo?” Eu respondo: É simples! Quando a vida da pessoa começa a mudar para de acordo com as escrituras, a conexão entre ela e Deus foi efetuada com sucesso. “Disse Jesus: Pelos frutos os conhecereis…” Então assim está tudo resolvido? De forma alguma! Após uma possível decisão por Jesus, trato de informá-las que uma escolha por Cristo, foi apenas o início do jogo e não o final dele. Foi apenas o primeiro, de diversos passos que deverão se suceder até o fim de suas vidas. Embora isso afete o numero de candidatos a seguidores de Cristo, nem Jesus, nem os apóstolos jamais tiveram compromisso com as estatísticas, mas sim com a verdade. Eles procuravam construir nas pessoas uma fé firme, inabalável, que resistisse a tudo e a todos. Esse tipo de fé não se consegue com decisões instantâneas, de momento, nem com o rebaixamento dos padrões bíblicos, nem com a omissão das condições impostas por Deus.
“A menos que um homem seja posto no nível de sua miséria e culpa, toda nossa pregação é vã. Somente um coração contrito pode receber um [o verdadeiro] Cristo crucificado”.
Robert Murray McCheyne
Existe um prejuízo em seguir ao Cristo escriturístico, existe algo à perder. Se formos sinceros, admitiremos que o messias claramente dificultava a adesão de novos candidatos a discípulo como ficou evidente no episódio do jovem rico. Jesus agia assim porque diferentemente de nós, acima de tudo prezava pela verdade, e a verdade nos obriga a sermos extremamente francos e transparentes, ingredientes indispensáveis para se construir relacionamentos profundos e duradouros.
A igreja evangélica moderna, pelo menos em países pobres e em desenvolvimento, continua se expandindo sob terreno arenoso e irregular, usando técnicas de engenharia extra-bíblicas. Eles visam apenas a multiplicação do empreendimento, sem atentar para a sua solides. Fundamentos duvidosos põem em risco toda a estrutura, mas isso parece não intimidar os alto-afirmados lideres da igreja moderna.
Aos servos sinceros que ainda se preocupam com a voz do mestre, aconselho a abandonarem a fobia por novos convertidos à “sangue-frio”, e a investirem o suor em serem verdadeiros discípulos. Só assim estarão aptos para fazerem discípulos de verdade. Não confundam, a ordem do mestre não foi conseguir o maior numero de “decisões”, mas de discípulos.
“Não procuramos enganar as pessoas para que creiam, não estamos interessados em fazer trapaça com ninguém. Nunca procuramos fazer com que alguém creia que a Bíblia ensina o que ela não ensina. Nós nos abstemos de todos esses métodos vergonhosos”.
II Coríntios 4:2
Roberto Aguiar
Fonte: Frank A. Viola, “Cristianismo Pagão”.
[116] Revival and Revivalism, pp. 185-190.
[117] The Effective Invitation, pp. 94-95. Veja também Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 174.
[118] Finney destacou-se também por inovar em termos de apelo e por iniciar revivamentos. Empregando o que era chamado de “novas medidas”, he argüia que não havia nenhuma forma normativa do culto no NT. E tudo que tivesse êxito em trazer pecadores para Cristo seria aprovado (Christian Liturgy, p. 564; Protestant Worship: Traditions in Transition, pp. 176-177).
[119] The Effective Invitation p. 95.: O primeiro uso histórico da frase “banco de penitente” vem de Charles Wesley .[ “Oh, aquele banco penitente santificado.” Para uma crítica completa sobre o banco de penitentes veja J.W. Nevin’s The Anxious Bench (Chamgersburg: Wipf & Stock, 1843).
[120] Protestant Worship: Traditions in Transition, p. 181; Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, pp. 7, 19.
[121] Christian History, Volume VIII, No. 3, Issue 23, p. 30; Christian History, Volume VII, No. 4, Issue 20, p. 7; Christian Liturgy, p. 566.
[122] Revival and Revivalism, pp. 226, 241-243, 277.
[123] The Effective Invitation, p. 96.
[124] Dictionary of Pentecostals and Charismatic Movements, p. 904. Ainda sobre este tema, veja Gordon L. Hall’s The Sawdust Trail: The Story of American Evangelism (Philadelphia: Macrae Smith Company, 1964). O “caminho da serragem” foi tido depois como uma garantia da eficácia do evangelista. Este uso (“percorrer o caminho da serragem”) foi popularizado pelo ministério de Billy Sunday (1862-1935). Veja Evangelism: A Concise History, p. 161.
FONTE:http://discernimentocristao.wordpress.com/
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