segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Valdemiro Santiago insinua que a Igreja Universal é uma quadrilha, ao comentar sobre recente guerra por horários de TV

Na última quarta-feira o apóstolo Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, proferiu uma série de ataques ao líder da Igreja Universal do Reio de Deus, o bispo Edir Macedo, motivado pela recente perda de horários na TV para a Universal. De acordo com o UOL, o religioso questionou a origem do dinheiro utilizado por Macedo na compra da Record, e reclamou da lentidão da justiça em relação às denúncias que pesam sobre o líder da Igreja Universal, afirmando que em outro lugar ele já estaria atrás das grades. Sem citar nomes, e agora instalado no canal 25 UHF, além da Rede TV!, Santiago afirmou que sempre irá tachar os concorrentes como lobos e como uma quadrilha. Ele reclamou ainda sobre a perda de espaço em emissoras de outros países, como Angola, para a Universal. - Entrou uma quadrilha aí, né? – questionou Valdemiro Santiago, que ainda deixou um desafio no ar afirmando: – Me tira daqui [do 25]. Quero ver me tirar daqui!Apesar dos constantes ataques por parte de Santiago, a Igreja Universal não se pronuncia sobre as acusações feitas pelo líder da Mundial, e nenhum de seus líderes comentam sobre o assunto. Por Dan Martins para o Gospel+ veja mais Igrejas Mundial e Universal podem ficar juntas na Band O apóstolo, Valdemiro Santiago, líder da Igreja Mundial do Poder de Deus, poucos dias depois de deixar as madrugadas da Band, voltou a negociar com executivos da emissora do Grupo Bandeirantes, e pode retornar ao ar já em janeiro do ano que vem. A Mundial, mesmo depois de deixar o canal 21 e madrugadas da Band, ter entrado na Justiça contra o Grupo Bandeirantes de Televisão, pedindo 200 milhões de indenização por causa da rescisão unilateral de um contrato de compra e venda com a emissora, parece que a emissora não descarta a possibilidade. Igreja Mundial do Poder de Deus entra na Justiça contra Band Segundo fontes ouvidas pelo Notícias da TV, a negociação envolveria uma ou duas horas da grade no início da madrugada. Se a negociação der certo, os cultos de Santiago serão exibidos na faixa hoje ocupada pelo Claquete, de Otávio Mesquita, que não teve o contrato renovado. Valdemiro Santiago e o rival Edir Macedo, líder da Igreja Universal, então, devem formar uma dobradinha nas madrugadas da Band. A ideia da emissora é acomodar todos num horário que não é comercialmente agradável. Após constantes atrasos no pagamento, Santiago foi despejado da Band e da Rede 21 no último final de semana. Calcula-se que o apóstolo chegou a ficar devendo R$ 21 milhões ao Grupo Bandeirantes. A Igreja Universal ofereceu mais e entrou no lugar. Procurada, a emissora não se manifestou. Com informação UOL/Noticias na TV

Pastor afirma ter passado dois dias com Deus no céu e diz que o papa Francisco veio ao Brasil adorar demônios

O pastor Luiz Lourenço, da Igreja Pentecostal Rios de Águas Vivas, que se tornou uma celebridade da internet com vídeos em que critica mau uso da internet e casamento gay, concedeu uma entrevista ao site Diário do Sertão na qual afirma ter estado pessoalmente com Deus no céu. O pastor Poroca, como é conhecido em Marizopólis, sertão da Paraíba, disse na entrevista que já esteve pessoalmente como diabo e com Deus, e afirma que passou dois dias com Deus no céu, onde cantou com Ele. - Em 1998 estive ao vivo com Deus de Israel. Jesus veio a mim um dia de sábado dia nove de maio. Eu passei dois dias com o senhor Jesus – afirmou, dizendo ainda que Deus apareceu a ele em uma nuvem e o levou ao céu. - Deus me pediu que abandonasse a prostituição e a televisão, e depois que eu fosse até minha esposa e pedisse perdão a ela – completou o pastor, afirmando que sempre foi um “homem do mundo” que fez sua esposa sofrer. - Eu estive no céu com Deus, eu cantei com Deus ao vivo lá no céu – completou. Ao longo da entrevista, o pastor comentou também sobre a recente vinda do papa ao Brasil, afirmando que o líder da Igreja Católica esteve no país para “adorar demônios”, e que nenhum sacerdote católico guarda os 10 mandamentos. - A vinda do Papa foi para adorar aos demônios, e a imagem de escultura mais perigosa é a de nossa senhora de Aparecida, a Bíblia condena qualquer tipo de adoração aos ídolos, tá na hora de conhecer a verdadeira palavra de Deus – afirmou. O pastor criticou ainda vários dogmas da Igreja Católica, como o fato de sacerdotes católicos não poderem casar, e afirmou que o papa defende vários costumes, vistos por ele como errados, por não ter o conhecimento verdadeiro do Evangelho e da Bíblia. fonte:noticias.gospelmais

Igreja aplica dízimos e ofertas na construção de casas para fiéis que não tem onde morar

A Igreja Primitiva é descrita na Bíblia como uma comunidade em que todos repartiam seus bens de forma que nenhum fiel ficasse desamparado. Aplicar esse conceito de forma literal nos dias de hoje é algo visto como impossível, mas adotar princípios dessa filosofia, não. O pastor Fábio Mendonça, líder da Assembleia de Deus Ministério Lagoinha na cidade de Araruama, Rio de Janeiro, e sargento da Polícia Militar da 25ª CIA em Cabo Frio, aplicou princípios da Igreja Primitiva na congregação que dirige. Atento às necessidades materiais de alguns membros de sua igreja, resolveu reverter a aplicação dos dízimos e ofertas arrecadados na construção de moradias para os fiéis em situação de vulnerabilidade social, sem custos para os beneficiados. Mendonça afirmou, em entrevista ao jornal O Cidadão, que a ideia surgiu do desejo de prestar assistência às pessoas em dificuldades: “A igreja a princípio se assustou com a ideia, mas eu tinha que ser o primeiro a mostrar que poderia acontecer. Na Polícia Militar eu trabalho com manutenção, usei minha experiência na área no projeto. Por isso, eu mesmo fiquei de frente, inclusive, ajudando a cavar a fundação das casas”. A iniciativa incomum já recebeu críticas, disse Mendonça: “Alguns pastores me perguntaram se eu não estava ‘arrumando’ muito trabalho. Se Deus pensasse no trabalho que o ser humano dá a Ele em relação à desobediência a seus princípios, não teria feito o mundo. Tudo que fazemos na vida pode nos gerar problemas, você não compra um carro, por exemplo, pensando que o pneu pode furar um dia, mas no benefício que você vai ter com o veículo”, ilustrou. O trabalho voluntário e o aproveitamento máximo dos materiais foram essenciais para que o desafio se tornasse realidade, de acordo com o pastor: “O maior desafio era não desperdiçar material e economizar com mão de obra. Foram construídas quatro casas em apenas quatro meses, os dízimos e ofertas foram revertidos para a obra. Além de mim, mais três pedreiros ajudaram na realização das construções trabalhando voluntariamente aos finais de semana”. A congregação possui 200 membros, e com a iniciativa de construir moradias para os fiéis que não tinham onde morar houve mobilização solidária por parte da comunidade. O pastor Fábio Mendonça ressalta que não realizou nenhuma campanha de arrecadação: “Não sou de pedir. Acredito que quando o trabalho é direito, o Espírito Santo se encarrega de mover o coração das pessoas ao desejo de ofertar. E assim foi: um membro doou mil tijolos, outro duas pias…”, disse, revelando que a iniciativa ainda não atendeu as necessidades de todos os membros: “Agora, estamos construindo mais quatro quitinetes, com o desafio de entregá-las até o dia 12 de outubro, pois, hoje temos duas senhoras alojadas na igreja, uma delas está no espaço onde eu atendia, meu gabinete pastoral e a outra na ‘salinha’ das crianças”. Segundo o pastor, sua iniciativa não tem motivação política: “Se eu estiver fazendo isso na intenção de ser candidato o trabalho é em vão, não tenho interesse político nenhum”. “As igrejas devem ficar mais atentas à necessidade do povo. Sejam elas materiais ou espirituais. Há igrejas em que a maioria dos membros não possui necessidades financeiras, mas sempre há os que precisam de ajuda espiritual e aqueles que precisam de ajuda material”, alertou o pastor Fábio Mendonça. Por Tiago Chagas, para o Gospel+

TRAFICANTES EVANGELICOS ?

Depois do jornal O Globo publicar a matéria “Crime e preconceito: mães e filhos de santo são expulsos de favelas por traficantes evangélicos”, veiculada no site do jornal em 7 de setembro de 2013, dois dias depois, o jornal Extra, de mesmo proprietário publicou que “O MP, segundo Mothé (procurador Márcio Mothé, coordenador de Direitos Humanos do MP), pretende chamar as duas partes — líderes locais evangélicos e de religiões de matriz afro brasileira — e propor Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), com pena de multa em caso de desobediência. Se houver descumprimento, ou seja, novas denúncias, a instituição religiosa será obrigada a pagar o valor combinado”. Explicando: Termo de Ajustamento de Conduta, ou TCCs, são documentos assinados por partes que se comprometem, perante procuradores (membros do MP), a cumprirem determinadas condicionantes, de forma a resolver o problema que estão causando, ou mesmo a compensar danos e prejuízos já causados. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), também conhecido como Compromisso de Ajustamento de Conduta, tem sido útil na solução negociada de conflitos envolvendo direitos difusos, coletivos e individuais. >>> Os “traficantes evangélicos” e os “traficantes da Globo” As matérias de ambos os jornais, que têm posturas claras com relação aos evangélicos desde que foram fundados, e a proposta da importante instituição MP deixaram-me profundamente preocupado com os direitos fundamentais do grupo de risco composto por pessoas que têm mais chances de sofrer as maiores injustiças contra seus direitos individuais: pobres e negros. E é justamente este o grupo predominante nas localidades menos favorecidas no qual estão inseridos estes pastores que seriam convidados a assinar este TAC, podendo estar expostos a assumirem compromissos que não conseguirão cumprir e que também não são suas atribuições, mas do Estado. Evidencio que negros e pobres das comunidades carentes, sejam evangélicos, católicos e membros das demais religiões, ou sem religião, também são de origem afro e sofrem preconceito por conta da cor da sua pele e por conta da pobreza, infelizmente. >>> “Traficantes evangélicos”. ABSURDO. Pastores podem ser convocados pelo MP O Brasil tem cerca de 40% de seus presos sem sentença condenatória transitado em julgado. Em sua maioria, quase totalidade, estes encarcerados são negros e pobres. Isto nos obriga a ficarmos bem alertas, pois o sofrimento de muitas destas pessoas injustiçadas não provoca clamor popular, pois são desprezadas e tratadas com preconceito. Em todas as partes do Brasil, pessoas de diversas religiões convivem harmonicamente. Claro que, do ponto de vista religioso, pensam diferente. Do contrário, não seriam de religiões diferentes. Se uma pessoa comete um crime, isto nada tem a ver com a sua religião, exceto se sua religião faz apologia ao crime. Isto posto, indaga-se: “como afirmar que os traficantes são evangélicos? O Globo tem, porventura, alguma prova cabal de que esses traficantes sejam membros de igrejas?”. Como o Ministério Público vai comprovar que esses traficantes fariam parte de alguma igreja evangélica? Valerá a palavra do O Globo e do Extra? E se integrantes da igreja da comunidade dissessem que na verdade esses traficantes estariam ligados ao O Globo, o Termos de Ajustamento de Conduta (TACs) seria com este jornal e os integrantes das religiões afros? Se traficantes, ou qualquer pessoa, impedem a liberdade religiosa, um direito fundamental, como se realizar um TAC para tratar do tema? São crimes com violações de direitos humanos que estão sendo cometidos e isso não se resolve com TAC. O MP estaria partindo da premissa que os pastores comandam os traficantes, ou incentivam que pratiquem crimes? Ou seja, estes pastores seriam criminosos? O MP, como todas as instituições públicas, deve trabalhar para retirar o tráfico das comunidades já dominadas e, assim, garantir que sejam respeitados os direitos fundamentais dos cidadãos lá residentes, sejam eles de religiões afro, religiões cristãs, ateus, ou qualquer outro. Qualquer pessoa que limite direitos individuais alheios deve ser punida na forma da lei. Convocar pastores para assinar um TAC a esse respeito será uma solução inócua. Traficantes não respeitam a lei, nem o Estado e enfrentam armas. Jamais se renderiam a um TAC. Se o Estado que tem aviões de guerra, navios de guerra, carros de combate, canhões, metralhadoras, explosivos, munições, Ministério Público Federal e os MPs estaduais, Judiciário, Banco Central, Receita Federal, etc., e ainda detém o monopólio da violência, não consegue impor a lei aos traficantes, será um pastor, normalmente de baixa renda, que se arrisca diariamente tentando convencer criminosos a largar o crime que vai ter de responder pela fragilidade do poder estatal? O sistema carcerário está falido no sentido de recuperar seus detentos e não é só no Brasil. Muitos delinquentes são reincidentes e ficam no crime até a morte. A igreja evangélica tem feito um grande trabalho na libertação de pessoas do mundo do crime. Por que não pesquisam a respeito e expõem os dados? Os evangélicos defendem comportamentos que confrontam interesses econômicos dos que vendem produtos desaconselhados pelos cristãos e exploram serviços e práticas não adotadas por evangélicos. Por isso, também, há esse esforço midiático de combate a esses cristãos que atrapalham tais interesses. Com isso, conseguem pautar, inclusive, instituições públicas que, através dos seus agentes, alinham-se com o que se diz sem fazer uma reflexão mais profunda. Argumentos que atacam a lógica da lei e os fatos. As instituições brasileiras têm que estar vigilantes para que não sejam manipuladas em suas atribuições e ações. As mídias são pertencentes a grupos privados e têm seus interesses. É importante que sejam livres, mas não pode ser dada a elas a presunção de estar falando a verdade quando há alguma aberração como esta. Aproximar-se demais de uma delas e acreditar em argumentos superficiais, como os que pautaram estas matérias, deixa vulnerável toda uma sociedade que depende do Estado para defendê-la do poder econômico que domina as grandes mídias. Se esse TAC fosse plausível, os pastores que deveriam ser chamados para discuti-lo e assiná-lo seriam os que detêm poder, como presidentes das denominações no Brasil e os que estiverem na mídia. Não vale chamar os que não detêm poder decisório abrangente e são desprovidos de recursos financeiros. Não pode colocar o peso, mais uma vez, na cabeça de pastores pobres e negros de comunidades carentes. O Estado que lhes cobra imposto, mas não lhes dá educação, saúde e serviços básicos minimamente funcionais, não pode retirar o que lhes resta: a dignidade. Não é justo que evangélicos que não possuem armas de guerra, e nem robustas e numerosas prerrogativas constitucionais para fazer valer a lei, sejam responsabilizados pelas ações de traficantes que dominaram parte do território do armado e poderoso Estado. Querem que os que enfrentam os riscos da ausência do poder público, sem apoio estatal ou global, e retiram meliantes do crime tenham que ser também super-heróis e retirem, à força, às armas dos traficantes que não queiram deixar essa prática criminosa, pois preferem continuar abastecendo o mercado de drogas para que seus consumidores, cerca de 75% da classe média e alta, não fiquem sem a droga, inclusive os que aparecem na telinha?