quarta-feira, 1 de abril de 2015

Igreja Universal ameaça processar cartunista por conta de charge sobre “Gladiadores do Altar”

Igreja Universal ameaça processar cartunista por conta de charge sobre “Gladiadores do Altar” A Igreja Universal do Reino de Deus ameaçou processar um cartunista por causa de uma charge em que o artista faz sua crítica ao projeto “Gladiadores do Altar”. Na charge em questão (foto), um gladiador da Universal mata uma mãe de santo com uma espada. O projeto “Gladiadores do Altar” reúne jovens membros da denominação do bispo Edir Macedo, vestidos de uniforme, que se apresentam marchando e gritando palavras de ordem. A associação com uma milícia ou organização paramilitar foi imediata nas redes sociais, porém, os objetivos da denominação com o projeto, oficialmente, são exclusivamente eclesiásticos. No entanto, houve quem fizesse associação com o extremismo religioso do Estado Islâmico, alegando que os jovens poderiam perseguir os adeptos de religiões afro-brasileiras. Um dos adeptos dessa teoria é o deputado federal e ativista gay Jean Wyllys (PSOL-RJ). Dentro da repercussão desse ponto de vista ocorrida nas redes sociais, o cartunista Vitor Teixeira publicou a charge em sua página no Facebook, e automaticamente entrou na mira do departamento jurídico da Igreja Universal, que ameaçou processá-lo caso a página não fosse apagada.
Cartunista protesta contra Igreja Universal “A propagação da intolerância religiosa feita pelo ‘cartunista’ precisa ser cessada de forma imediata, de forma que o provedor Notificado deve retirar de imediato a página do ar, sob pena de dano irreparável ou de difícil reparação”, dizia o e-mail enviado ao artista. De acordo com o Brasil Post, Teixeira não aceitou a sugestão da Universal e propôs um acordo extrajudicial, e se ofereceu para remover apenas a charge que havia causado incômodo à denominação. A Universal aceitou e a imagem foi removida da página. Porém, o cartunista não deixou o assunto por menos: reproduziu a notificação da denominação em sua página no Facebook, argumentando que não poderia deixar o episódio cair no esquecimento: “É uma questão de honra. Eles são um império da comunicação – têm TV, jornal e rádio – e estão falando para uma pessoa independente que ela não pode falar, atacando um peixe pequeno. É um absurdo”, desabafou. FONTE:noticias.gospelmais.com.br

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